Entendendo a oratória no cenário de pandemia.

Parte 1

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Momento Atual:

Neste momento o Brasil virou, agora, um grande pódio de discursos e comunicação. Podemos observar que as oportunidades estão latentes nas mãos daqueles que dominam a palavra, a oratória, e que sabem se expressar corretamente, e expor suas ideias com clareza.

Entenda:

A nossa escola é socrática, com respaldo posterior de Platão, enveredando pelos ensinamentos de Aristóteles. E, pensando nisto, vemos que o Brasil tornou-se, de um lado, um celeiro de comunicadores, e, de outro, de expectadores buscando encontrar um bom comunicador, com ideias coerentes.

Lá em Atenas, à época de Sócrates, havia um local chamado “Ágora”, que era o local onde as pessoas tinham a oportunidade de discursar, debater e discutir, passando uma sensação de democracia. Podemos registrar aqui que o sonho de Sócrates de nos levar ao “Ágora” nunca foi tão real, porque agora temos estes aparelhos, como os smartphones, que são um grande meio de comunicação, e nos transmitem discursos de qualquer lugar do mundo, aonde nós estivermos.

O “Ágora” de agora são as mídias sociais, local atual onde vemos o sonho do afloramento da comunicação, idealizado por Sócrates, Platão e Aristóteles, se concretizando. E diante de todo este cenário, observamos que há os oradores, isto é, aqueles que se comunicam com o coração e conseguem alcançar o coração dos ouvintes de forma desinteresseira, ou seja, sem se prestar ao ganho financeiro ou político. Sócrates diz que se deve buscar duas grandes colunas ao preparar um discurso: a verdade e o amor, isto é, o orador deve refletir se o que vai expor irá reverberar positivamente ao ouvinte. Sócrates tinha pressa, precisava que seus discípulos se tornassem grandes oradores.

Por outro lado, vêm se contrapor à oratória clássica, os sofistas. Sofismar é dizer uma porção de coisas, sem nenhuma prova, sem o intento de abraçar a verdade mas de escondê-la, e, a partir daí, desenvolver um raciocínio sem base, visão ou conceito. Além do mais, os sofistas não têm interesse em discursar para levar a verdade e o amor à sociedade, mas disseminar inverdades, que, por sua vez, inflamarão maus sentimentos nos corações dos ouvintes. Imagine um ringue com dois personagens, de um lado, os Socráticos e de outro os sofistas. Os sofistas entram em cena e querem destruir os socráticos, mas há saída para isto. Toda Terça e quinta vamos ter dicas, novidades e muitos assuntos interessantes, acompanhe!

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